Washington, D.C., 18 de junho de 2003
. A International Finance Corporation, o órgão do Banco Mundial que financia o setor privado, anunciou um empréstimo de investimento de US$40 milhões para apoiar as operações de exploração e produção da Queiroz Galvão Perfurações S.A. (QGP), a subsidiária de petróleo e gás da Queiroz Galvão S.A., um grupo diversificado de empresas brasileiras. O financiamento da IFC apoiará o programa de investimentos da QGP que inclui o desenvolvimento de uma substancial descoberta de gás na região nordeste do Brasil, bem como a exploração e avaliação de diversas outras áreas de concessões no país.
“O investimento da IFC na Queiroz Galvão Perfurações S.A. demonstra o nosso apoio a uma empresa local crescente de exploração e produção no setor de petróleo e gás que foi recentmente liberalizado no Brasil. A QGP reagiu de forma ativa à liberalização, tendo adquirido interesses de participação em onze concessões de petróleo e gás do país, varias das quais em áreas relativamente menos desenvolvidas da região nordeste”, afirmou Rashad Kaldany, o Diretor do Departamento de Petróleo, Gás, Mineração e Produtos Químicos da IFC.
Por sua vez, Antonio Augusto Galvão, Diretor da Queiroz Galvão Perfurações S.A., disse que “é muito importante para a nossa empresa obter um empréstimo como o que a IFC está nos estendendo. A exploração e produção é um negócio de longo prazo e com os projetos que temos em nossa carteira precisamos de linhas de crédito com prazos de amortização que atendam as nossas projeções de fluxo de caixa. Esperamos que esta transação, a primeira que fazemos com a IFC, seja o início de um relacionalmento a longo prazo que desempenhará um papel fundamental para a nossa estratégia de crescimento.
O Grupo Queiroz Galvão, fundado em 1953 em Recife, é um grupo empresarial bem sucedido do nordeste do Brasil. Tendo começado na área de construção e engenharia, a QG vem participando ativamente do desenvolvimento de projetos brasileiros de grande escala, tanto industriais quanto de infraestrutura. Também está participando nas concessões públicas de hidrelétricas, estradas, abastecimento de água e saneamento, fazendas, comércio e serviços financeiros.
“O investimento da IFC na Queiroz Galvão demonstra o nosso empenho contínuo em trabalhar com empresas privadas dedicadas aos investimentos em setores importantes da economia. Reconhecemos a participação ativa do grupo nos investimentos em projetos locais de infraestrutura e energia e estamos muito satisfeitos com o início da nossa parceria com o Grupo Queiroz Galvão”, disse Bernard Pasquier, o Diretor da IFC para a América Latina e o Caribe.
A IFC tem trabalhado ativamente para apoiar o desenvolvimento de um setor privado sustentável no Brasil. Com uma carteira de US$1,23 bilhão, o Brasil é o maior cliente da IFC tanto na América Latina quanto no mundo. Em 2002, a IFC desempenhou um papel essencial ao fornecer financiamento de longo prazo extremamente necessário para as empresas brasileiras, além de apoiar carteiras de financiamento do comércio para as empresas exportadoras. Na época, os fluxos de capital internacional tinham caído e o crescimento econômico havia se desacelerado. A ênfase da IFC tem sido, portanto, em continuar a facilitar o acesso do setor privado aos investimentos externos.
A missão da IFC (
www.ifc.org
) é promover investimentos sustentáveis do setor privado nos países em desenvolvimento, ajudando a reduzir a pobreza e a melhorar a vida das pessoas. A IFC financia investimentos do setor privado no mundo em desenvolvimento, mobiliza capital nos mercados financeiros internacionais, ajuda clientes a aumentarem a sustentação social e ambiental e proporciona assistência técnica e assessoramento para governos e empresas. Desde a sua fundação, em 1956, até o exercício financeiro de 2002, a IFC empenhou mais de US$34 bilhões dos seus próprios fundos e levantou US$21 bilhões em consórcios de empréstimos para 2825 empresas de 140 países em desenvolvimento. A carteira mundial de empenhos da IFC até o fim do exercício financeiro de 2002 alcançou US$15,1 bilhões dos seus próprios recursos e US$6,5 bilhões, mantidos para os participantes em consórcios de empréstimos.
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