São Paulo, 8 de junho de 2006
— Um diálogo especial com investidores institucionais regionais e internacionais líderes acontecerá entre os dias 21 e 23 de junho em Buenos Aires, quando a “Mesa Redonda sobre Governança Corporativa para a América Latina” (Latin American Corporate Governance Roundtable)
e o “Círculo de Companhias” (Companies Circle) se reunirá para discutir as melhores formas de se apoiar a governança corporativa na região.
A reunião do Círculo de Companhias, que se realizará em 21 de junho, promoverá a troca de idéias e experiências entre as empresas líderes em práticas de boa governança corporativa dentre empresas latino-americanas e investidores regionais e internacionais. A Mesa Redonda acontecerá em 22-23 de junho, e dará seguimento ao diálogo entre as empresas e os investidores, expandindo-o para envolver reguladores, bolsas de valores e outros acionistas interessados em promover melhorias em governança corporativa na região.
Os investidores esperados incluem representantes de instituições internacionais como TIAA-Cref, Citigroup, Capital Group, Hermes Pension Management, Paradigm Capital, CalPERS e o conselho de investimento estadual de Wisconsin, bem como uma gama de investidores institucionais do setor privado da Argentina, Brasil e Chile, bem como instituições públicas e fundos de pensão como o Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES)
.
O Círculo planeja, ainda, anunciar em breve a adição de cinco novos membros provenientes do Brasil, Colômbia, Costa Rica e Peru. Várias empresas argentinas também foram convidadas a participar das reuniões do Círculo de Companhias como convidadas, para facilitar suas considerações como potenciais membros do Círculo no futuro.
O Círculo de Companhias da Mesa Redonda sobre Governança Corporativa para a América Latina
O Círculo de Companhias foi lançado em 2005 pela Mesa Redonda sobre Governança Corporativa para a América Latina, que convidou 8 empresas fundadoras para se juntarem a fim de trocar experiências e tornar públicos os resultados positivos que obtiveram através da melhor governança corporativa.
Os membros fundadores incluem a Argos, da Colômbia, a Buenaventura, do Peru, e a CCR, a CPFL, a Natura, a NET, a Suzano e a Ultrapar, do Brasil. Presidentes, Diretores Financeiros e outros altos executivos destas empresas trabalham para expor a maneira como as empresas latino-americanas líderes podem implementar a boa governança corporativa e os benefícios que suas empresas têm experimentado ao fazer uso dessas melhorias.
O Círculo de Companhias produziu a brochura, “Casos de Estudo de Boas Práticas de Governança Corporativa” (disponível em
inglês
,
português
e
espanhol
), que mostra as experiências de oito membros-fundadores para servir de referência e inspiração para outras empresas na região. Os casos destacam as motivações bem como os impactos alcançados como resultado da implementação da boa governança.
A Mesa Redonda sobre Governança Corporativa para a América Latina
A Mesa Redonda se reunirá pela 7˚ vez desde que foi fundada em 2000. Reunindo anualmente os reguladores, bolsas de valores, o setor privado e outros acionistas em diferentes países da América Latina, a Mesa Redonda é conhecida por suas recomendações sobre reformas judiciais, regulatórias, institucionais e do setor privado, necessárias para intensificar a governança e promover investimentos na região. Estas recomendações são exibidas no “
Latin American White Paper on Corporate Governance
” (veja
http://www.oecd.org/daf/corporate-affairs/roundtables
).
A Mesa Redonda é organizada pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCED) em cooperação com o International Finance Corporation (IFC), membro do Grupo do Banco Mundial, e com o apoio do Fórum Global de Governança Corporativa e de co-anfitriões e co-patrocinadores locais.
A discussão da Mesa Redonda se concentrará particularmente na potencialização dos incentivos para investidores de forma a contribuir para uma melhor governança corporativa, destacando iniciativas promissoras na bolsa de valores da região e apoiando esforços para melhorar a governança corporativa de empresas não-listadas.
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